Considerados
itens de saúde de primeira necessidade para milhões de pessoas que sofrem de
perdas na audição em todo o planeta, os aparelhos auditivos tem uma história que remonta há
cerca de 500 anos. Para conhecer mais sobre como se desenvolveu esse
instrumento tão importante, acompanhe a seguir mais detalhes.
Ao longo de milhares de anos,
pessoas que sofriam de perda ou deficiência auditiva eram vítimas da
incompreensão de outros, que julgavam-nos como se fossem portadores de outras
deficiências.Tal processo perdurou até o decorrer do século XVI, quando
começaram a surgir as primeiras alternativas em termos de aparelho auditivo. Foi
preciso que um monge, de nome Pedro Ponce estudasse e demonstrasse não haver
qualquer tipo de relação entre surdez e deficiência mental. No ano de1530, ele foi tutor dos filhos surdos
de um nobre, a quem ensinou leitura, escrita, contas e até mesmo a fala.
Após estudos intensos
empreendidos pelas mais variadas personalidades, no século XVII foram gerados
os aparelhos auditivos primordiais, que eram espécies de trombetas. Fabricadas
por materiais como madeira, conchas de crustáceos e até mesmo chifres de
determinados animais. Muitas pessoas dessa época não desejavam expor
publicamente sua deficiência de audição, então escondiam seu “aparelho de surdez” em diversos lugares
da roupa, para que outros não vissem.
Os estudos para ajudar a suavizar
a surdez levaram o famoso Graham Bell – que tinha mulher e mãe surdas -, a
inventar o telefone, pois desejava ter um meio de comunicação que transportasse
as palavras ditas em uma conversa, em
impulsos elétricos, para que pessoas surdas conseguissem acompanhar os eventos.
Tais experimentos levaram Bell, ao famoso telefone, grande marco da comunicação
humana.
Do amplificador ao aparelho auditivo
Já no
século XX, começam a ser criados os amplificadores elétricos, sendo os
primeiros aparelhos auditivos da época. Na década dos anos 1920, reduziram-se
de tamanho, de modo a se tornar portáteis.
Nos anos
1940, os aparelhos que já se mostravam pequenos, puderam ficar ainda menores,
cabendo em bolsos. No decorrer da década de 1960 foi apresentado ao público o
design de aparelho auditivo que está em vigor até os dias atuais.
No século XXI, os aparelhos de
surdez ganham o reforço tecnológico valioso, de chips de computador e ainda
conta com funções como: acesso à rede wireless, conforto e captação de sons
ainda mais alta e límpida.
Felizmente, associado aos avanços
tecnológicos todo o processo de preconceito contra surdos revela-se bem menor,
e ainda há uma série de ações, em relação aos mais variados segmentos da
sociedade, para que reconheçam que a surdez pode não ser tratada como uma
doença, ou com um olhar triste, mas sim, trata-se de uma condição, pura e
simplesmente.