Um eclipse acontece sempre que um corpo entra na sombra de outro. Assim, quando a Lua entra na sombra da Terra, acontece um eclipse lunar.
Como a Terra é cerca de 49 vezes maior que a Lua, sua sombra pode envolver todo o nosso satélite, quando então dizemos que o eclipse é total. Se a Lua atravessa somente o cone de penumbra da Terra ocorre um eclipse penumbral. Uma imersão parcial no cone de sombra configura um eclipse lunar parcial.
Mesmo totalmente imersa na sombra gerada pela Terra, a Lua não desaparece por completo. A atmosfera terrestre desvia os raios solares para o eixo do seu cone de sombra.
Mesmo totalmente imersa na sombra gerada pela Terra, a Lua não desaparece por completo. A atmosfera terrestre desvia os raios solares para o eixo do seu cone de sombra.
A Lua então se tinge de um belo vermelho-alaranjado e todas as populações da Terra que tiverem a Lua Cheia acima de seus horizontes assistirão ao fenômeno. Um observador na Lua veria o Sol totalmente encoberto pelo nosso planeta.
O eclipse lunar, o único deste ano, teve início por volta das 4h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (21/12). Às 5h10, praticamente um terço da Lua já havia sido coberto pela sombra da Terra.
Da América do Norte até a Islândia, o eclipse da Lua pode ser observado durante mais de uma hora. Um eclipse lunar só é possível durante a Lua cheia. Quando o Sol, a Terra e a Lua estão bem alinhados, o satélite natural pode ficar momentaneamente privado de luz solar, caso esteja no cone de sombra da Terra.
O primeiro eclipse solar parcial de 2011 acontecerá em 4 de Janeiro. Em caso de bom tempo, será visível na Europa, especialmente na região norte da Suécia, no norte da África, Oriente Médio e Ásia Central. Quatro eclipses solares parciais e dois eclipses lunares totais estão previstos para 2011, uma combinação rara que acontecerá apenas seis vezes no século XXI.